Desde a sua primeira edição, em 2008, o IJUP – Investigação Jovem da Universidade do Porto – deixou de ser um “episódio fugaz e discreto” para se estabelecer como um evento que não só “marca a vida” da Universidade do Porto (UP), como é “único” no panorama do sistema universitário português, relembra Jorge Gonçalves, vice-reitor da UP.

Promove-se a “valorização do conhecimento”, ao divulgar e fomentar os trabalhos científicos dos estudantes de 1.º e 2.º ciclos (licenciatura e mestrado) de toda a universidade. Além da inclusão de alunos de mobilidade, também os docentes podem concorrer à mostra.

O programa do IJUP, diz o vice-reitor, pretende “formar cientificamente” todos aqueles que vão entrar no mercado de trabalho. Para a edição deste ano, várias empresas foram convidadas a acompanhar os trabalhos dos investigadores, solução que serve para afunilar relações entre “a sociedade e a economia com a comunidade científica” e contribuir para que se construa uma sociedade e uma economia assentes “no conhecimento”.

Os trabalhos foram entregues na primeira quinzena de 2012 e vão ser apresentados entre 22 e 24 de fevereiro, no edifício da Reitoria da UP. O número de participantes aumentou: entre os mais de 1100 inscritos, haverá 510 apresentações. Para Jorge Gonçalves, este é um indício do “interesse crescente” da comunidade académica e um “indicador” da “consolidação” do projeto.

Não só o interesse da comunidade académica comprova o avigoramento do IJUP. Também o crescente “envolvimento de parceiros privados no apoio a este programa”mostra que, pelo menos, os objetivos da terceira edição já foram cumpridos, com o aumento da atribuição de bolsas.