A Invicta Big Band é constituída por 23 músicos entre grupos de sopro, cordas, percussão e voz. António Pinheiro, o maestro, é também o mentor desta ideia inovadora na cidade Invicta e explicaexplica que a orquestra nasceu de um grupo de músicos que já partilhavam outros projetos e nutriam o desejo de ter um outro, autónomo. Além disso, o maestro refere a necessidade de criar uma orquestra deste género na cidade do Porto.

Estreia no Conservatório do Porto

A estreia da Invicta Big Band realizou-se dia 21 de janeiro no Conservatório de Música do Porto, onde estudam vários dos membros da orquestra. Sobre a estreia, o maestro António Pinheiro referiu ter sido um sucesso, ultrapassando as expectativas do grupo. Por enquanto ainda não existem mais concertos públicos agendados.

Um dos objetivos é mesmo consagrar-se como uma referência musical na cidade e criar os seus próprios eventos, aponta aponta o maestro. O grupo quer “tocar de forma livre e espontânea”, agradando ao público com um música de qualidade, refere António Pinheiro. Carlos Amorim, guitarrista, aponta aponta como metas a realização pessoal dos elementos do grupo e a diversão do público, especialmente num momento mais difícil na vida dos portugueses.

A banda ensaia quinzenalmente na sede do Orfeão da Foz do Douro e pelas suas partituras passam vários géneros artísticos, desde o jazz até ao pop rock. Músicas dos Queen, Amy Winehouse, Adele ou até dos Muse fazem parte do reportório da Big Band. António Pinheiro explica que pretendem atingir vários públicos ao experimentar estilos musicais distintos. O maestro revela que as adaptações de músicas tão conhecidas pela maioria do público têm sido muito elogiadas nos poucos concertos que já fizeram. Pedro Gomes, saxofonista do grupo, afirma que tem especial prazer em tocar músicas de artistas famosos.

Um grupo dos “8 aos 80”

Entre os 23 elementos encontram-se várias gerações a trabalhar em conjunto para um mesmo propósito. Tiago Macedo, trompetista, tem apenas 13 anos e Carlos Amorim, 67. O guitarrista afirma afirma que dentro da orquestra “a idade não existe”.

António Pinheiro afirma ser positiva a conjugação de gerações na mesma equipa. No entanto, refere que, curiosamente, tem mais dificuldade com os elementos mais velhos, que nem sempre são capazes de se subordinar à disciplina de grupo.

Notícia atualizada às 15h20 de 3 de março de 2011.