Sumit Arya veio da Índia para Portugal para tirar um Master of Business Administrion (MBA). De todos os MBA, em todo o mundo, escolheu o oferecido pela Escola de Gestão da Universidade do Porto -University of Porto Business School (EGP-UPBS). “O Porto oferece tudo o que se pode querer – o calor das pessoas, proximidade de zonas industriais, iguarias como o Vinho do Porto, um centro de negócios dinâmico e, acima de tudo, a melhor escola de negócios do país”, explica o estudante. Também Rosália Rodrigues estuda na EGP. A aluna, com experiência na área de engenharia, escolheu este MBA por “ter um excelente corpo docente”. Rosália Rodrigues não tem perspetivas de emigrar e, por isso, decidiu apostar num MBA “caseiro”.

O MBA na EGP-UPBS custa entre 18 mil e 19 mil euros. O curso dura 14 meses, três desses passados no estrangeiro. As parcerias a nível internacional são bastantes. O MBA portuense tem parcerias com instituições do Brasil, Espanha e Estados Unidos da América. As empresas associadas também são variadas: Sonae, Mota-Engil, Amorim, Banco BPI, Liberty, Galp e EDP
são apenas algumas das empresas com protocolos com este MBA. “O desenvolvimento de soft skills nas áreas de comunicação, liderança e negociação são parte fundamental do programa”, revela fonte do departamento de comunicação da EGP – UPBS.

Capacidade de empreendorismo é a característica procurada

Os alunos dos MBA podem vir de diversas áreas profissionais. Engenheiros, advogados e economistas procuram complementar a sua formação frequentando este curso. Este “think tank” formado por especialistas em várias áreas é uma das características que tornam esta formação tão atraente. “Estamos num meio com cerca de 30 pessoas, cada uma da sua área e isso pode ser bastante proveitoso em termos de troca de ideias”, revela Francisco Cruz, estudante do Lisbon MBA.

Uma qualidade procurada e fomentada nos estudantes de MBA é a sua capacidade de empreendedorismo. “20% dos alunos decidem apostar em projetos de empreendedorismo, área que a EGP-UPBS valoriza, promove e prepara”, revela fonte da EGP-UPBS. Francisco Cruz revê-se neste perfil. O estudante diz ter “perfil empreendedor” e optou por tirar um MBA, por achar poder “desenvolver um série de ideias” em projetos empreendedores.

As perspetivas de futuro são um dos fatores que impelem as pessoas a apostar na sua formação profissional. Sumit Arya pretende criar uma empresa própria quando terminar o curso. Já Rosália Rodrigues pretende apostar em cargos de gestão na àrea de Engenharia, onde se especializou. Francisco Cruz crê que a rede de contactos que cria durante o curso “pode abrir muitas portas no futuro”. O certo é que, todos eles, vêm no MBA uma ferramenta essencial para “fintar” a crise.