Algumas empresas, nos Estados Unidos da América (EUA), começaram a pedir aos futuros empregados o acesso às suas contas nas redes sociais. Esta crescente tendência vê agora a sua primeira barreira jurídica. A assembleia geral do estado do Maryland, situado na costa leste do país, aprovou a lei que proíbe as entidades patronais de solicitarem o acesso às contas pessoais dos empregados e candidatos a emprego nas redes socais. A lei tem ainda que ser assinada, mas está previsto que entre em vigor a partir de dia 1 de outubro de 2012.

Houve, no entanto, contestações à proibição desta lei. A Câmara de Comércio de Maryland mostrou a sua oposição, explicando que os empregadores devem ter acesso aos dados quando se trata de casos de “comportamentos inaceitáveis ou alegações de discriminação e assédio”.

Alastra-se pelo país o alerta para esta tendência e são já vários os estados que começam a tentar impulsionar a averiguação da legalidade desta prática. Os senadores Chuck Schumer, de Nova Iorque, e Richard Blumenthal, do Connecticut, solicitaram já a intervenção do procurador-geral, Eric Holder, para que se desenvolva uma legislação a nível nacional.