O Parlamento português aprovou uma medida, publicada hoje em Diário da República, que vai obrigar as universidades portuguesas a disponibilizarem informações, num portal online criado para o efeito, sobre a empregabilidade dos cursos oferecidos, remuneração média dos alunos depois de concluírem os estudos e outros dados.

A ideia é que os alunos que se pretendem candidatar ao ensino superior tenham acesso a um conjunto de informação fidedigna que lhes permita fazer comparações entre instituições e fazer a escolha mais acertada segundo o seu caso.

A informação sobre a empregabilidade tem de detalhar o número de estudantes, formados na instituição, que conseguiram emprego há seis meses, um ano ou três anos após o fim do curso e, ainda, a remuneração que estão a auferir três anos após acabarem o período de estudos na universidade. Para além disso, será ainda preciso detalhar se os alunos estão a trabalhar na sua área de formação e se foram empregados através dos serviços das universidades competentes para o efeito.

Ainda assim, depois de firmado o “contrato de transparência”, a publicação de outro tipo de informação básica sobre a instituição ou até mesmo os docentes será apresentada. Então, para além de informação básica sobre a instituição, os alunos poderão ver o valor das propinas que terão de pagar, número de vagas por curso, tempo médio que os estudantes levam para fazer o curso, formação do corpo docente, existência de centros de investigação ou até as parcerias internacionais (programas de mobilidade com instituições estrangeiras).

No caso da Universidade do Porto (UP) não há nenhum portal online criado especificamente para divulgar este tipo de dados, mas fonte do gabinete de comunicação garante que, todos os anos, este tipo de estudos são feitos e divulgados publicamente.