Desda a década de 1970 que a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) ainda não tinha atingido o equilíbrio operacional. De acordo com uma nota enviada à imprensa, a “a taxa de cobertura dos gastos operacionais pelos proveitos operacionais, excluindo os gastos com as amortizações e incluindo a cobertura do serviço social prestado, atingiu, em abril de 2012, os 100% pela primeira vez, com um EBITDAR positivo de 1,9 milhões de euros”.

Nessa mesma nota, a administração da STCP afirma que a sociedade registou “aumento da receita de transporte em cerca de 10%”. No entanto, foi registada “uma quebra na procura de 9,5%”. A STCP atribui tal funcionamento a “medidas de racionalização”, especificamente à “saída de 1500 trabalhadores” nestes últimos 14 anos. Em abril deste ano encontravam-se a trabalhar na empresa, aproximadamente, 1300 trabalhadores.

Segundo os números divulgados, “o resultado operacional melhorou cerca de 10% relativamente a 2011, não obstante a redução dos subsídios de exploração devidos pelo serviço social prestado em quase três milhões de euros”. Para este resultado contribuíram “as diminuições de 17% dos gastos com pessoal e de 11% dos gastos de depreciações e amortizações”.

A administração dirigida por Fernanda Menezes, que em breve cessa funções, assegura ainda, no comunicado, que “STCP antecipa um objetivo assumido pelo Governo” ao alcançar o seu equilíbrio operacional.