A Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património (APRUPP) é uma organização sem fins lucrativos, criada na cidade do Porto, na freguesia da Sé. Constituída por pessoas individuais, não tem sócios, o que não invalida que uma empresa ou uma uiversidade possa ter parceria em projetos.

Qualquer pessoa que se reveja nos objetivos e ações da associação, independentemente da sua formação, pode fazer parte do projeto, desde que tenha mais de 18 anos. Adriana Floret, da APRUPP, avança ao JPN o dia em que dia a ideia foi levada a prática e os “primeiros passos de vida”. “No dia 16 de abril inauguramos o espaço” e, desde então, “a associação interna”, como explica Adriana, “tem reunido uma vez por semana”.

O grande intuito da APRUPP é divulgar o conceito de reabilitação urbana como sendo o principal meio para salvaguardar a identidade e o valor do património construído da cidade Invicta, numa primeira fase. Portanto, colaborar na preservação do edificado de interesse histórico é o mote da associação.

Outra razão que move a APRUPP é o porpósito de melhorar as condições de vida das pessoas, em particular da população residente, com base na reabilitação urbana. A associação conta, ainda, com atividades lúdicas que, para já, ainda não aconteceram. No entanto, “estão previstas várias tertúlias, ao longo do ano, onde se pretende envolver diversos atores da reabilitação urbana: desde proprietários, técnicos, promotores, entidades que licenciam projetos ou, simplesmente, interessados no tema. Também a formação numa vertente mais prática, realizada em obras ou em edifícios devolutos, é uma prioridade”, partilha Adriana Floret.

Para a associação, o património não são apenas os edifícios monumentais, incluindo, assim, áreas urbanizadas não classificadas. Além disso, apesar de a APRUPP fazer incidir mais a sua intervenção na área do Porto, também quer apostar noutras regiões do país e investir tanto em reabilitações urbanas como rurais. “No entanto, e porque a maioria das pessoas envolvidas são do Porto, o mais natural é que, no início, as nossas atividades se concentrem mais na área metropolitana do Porto”, refere Adriana.

A associação conta com reuniões de assembleia geral, nas quais os associados, que pagam uma quota anual de 20 euros, votam.