O conceito de personal branding, importado dos Estados Unidos da América, começa agora a ganhar popularidade em Portugal. O personal branding tem como objetivo inspirar uma pessoa a conseguir ver o melhor de si mesma, ao mesmo tempo que procura ajudar a “identificar a personalidade que se quer projetar”.

A Progma, empresa responsável pela divulgação de um curso de personal branding em Portugal, decidiu oferecer o mesmo tendo em vista haver procura suficiente para isso. O curso teve início em março e continuará até 4 de outubro, em Lisboa. A organizadora, Ana Freitas Reis, não exclui, ainda assim, a hipótese de alargar o curso para o Porto, visto ter tido candidatos desta zona do país.

É para facilitar a entrada nesse mesmo mercado que serve o personal branding. Mas antes de se criar uma “marca pessoal” é necessário “estabelecer um programa”. O jovem, antes de mais, para definir a sua marca pessoal, necessita ter em conta um conjunto de situações relacionadas com o seu autoconhecimento”, explica a responsável pelo curso.

Curso procura que candidato vá de encontro às exigências do empregador

São muitas as valências que este curso pretende abranger. Os módulos são variados e pretendem atingir cada uma das facetas que o empregador procura num potencial candidato. Desde a relação com os meios de comunicação social, através do media training, passando pelo módulo de ajuda em gestão do tempo, o programa pretende cobrir todas as potencialidades do formando.

Ana Freitas Reis revela, também, qual a atitude que o jovem empregado deve ter aquando da entrevista de emprego. A organizadora do curso de personal branding é da opinião de que o jovem empregado deve apostar em currículos de “diferentes formatos” – principalmente no que diz respeito às “profissões mais criativas”. Já Daniela Toscano, formadora do curso e especialista na área do coaching, argumenta dizendo que se as pessoas “trabalharem o que têm de bom”, o seu produto “vale mais”.

Ainda em relação à atitude a ter numa entrevista de emprego, Ana Freitas Reis aconselha os candidatos a reforçarem a argumentação nos temas em que são melhores. O proponente ao emprego deve, ainda, “adotar uma linguagem curta e concisa”.