A já bem conhecida "pronúncia do Norte" é uma das marcas de identidade dos nortenhos. Mas as expressões populares e as denominações próprias de cada zona fazem tão parte do quotidiano como o sotaque. No entanto, também nesta matéria a globalização e as novas tecnologias estão a deixar a sua marca, ao padronizar a língua. Talvez os mais novos já não saibam que um testo é uma tampa, que uma sertã é uma frigideira e que uma penca não é só um vegetal. Para ajudar a proteger este "património imaterial", Alfredo Mendes e João Carlos Brito escreveram, ambos, livros que inserem os falares do Porto em narrativas, reais e ficcionadas, respetivamente. Os autores são unânimes em afirmar que estas riquezas invisíveis devem ser mantidas, pois são motivo de orgulho. Por isso, quem gozar com o sotaque "tripeiro", arrisca-se a "levar uma sarda".
Este site utiliza cookies para permitir uma melhor experiência por parte do utilizador. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização.OkNãoLer mais