A edição XVI da Viagem Medieval em Terras de Santa Maria centra-se no reinado de D. Sancho I (séculos XII-XIII) e decorre desde o dia 2 até 12 de agosto. A área disponível é de 33 hectares, divididos em 25 áreas temáticas. Ao longo dos onze dias do evento, o Centro Histórico de Santa Maria da Feira recebe cerca de 135 horas de animação e mais de 170 espetáculos.

O programa, que conta com a recriação das lutas pela conquista de território entre cristãos e mouros, episódios da história local e nacional, torneios e jogos, passeios de carroça e espetáculos diários de música e dança, pode ser consultado aqui.

A edição deste ano da Viagem Medieval a Santa Maria da Feira registou um número recorde de candidaturas para a área de voluntariado, que envolve postos de informação, bilheteiras, produção e animação, montagens e desmontagens, segurança e acolhimento.

Apesar das 1.190 candidaturas (um número elevado motivado pela procura de novas experiências em tempos de crise e pelo crescimento do certame nos últimos anos), para esta edição foram selecionados apenas cerca de 420 voluntários, cujo trabalho é fundamental para as exigências do projeto.

Para os visitantes com espírito aventureiro e gosto pelo ar livre, é possível pernoitar no recinto. Situado na Quinta do Castelo, junto à sede do Agrupamento 640 do Corpo Nacional de Escutas – entidade que vai gerir o espaço -, o Campo de Tendilhas destina-se a maiores de 16 anos ou menores autorizados e acompanhados.

Passar uma noite no Campo de Tendilhas – que está sujeito a um regulamento -, custa dois euros por pessoa, mais quatro pelo espaço a ocupar pela tenda. Quem não tiver equipamento pode alugar na sede dos escuteiros, local em que também será possível fazer refeições.

Entrada no recinto

O primeiro dia da Viagem Medieval tem acesso gratuito.

Pulseira de acesso como objeto de coleção

A partir deste ano, a pulseira de acesso passa a ser objeto de coleção e recordação e não um mero passaporte para o evento. Em cada edição, a organização vai entregar a criação gráfica da pulseira a um designer nacional. Em ano de estreia, a escolha recaiu sobre Ivo Maia, jovem designer criador de Santa Maria da Feira. A proposta de Ivo Maia apresenta uma linguagem gráfica estilizada, procurando a simplicidade estética da pulseira quando aplicada no pulso, sendo que o vermelho do fundo remete para o espírito de sacrifício e o sangue derramado, conforme explicado pelo designer no site oficial.

A pulseira de acesso para os restantes dez dias tem um custo de quatro euros (ou três, se a compra tiver sido feita antecipadamente). Refira-se que a pulseira não está disponível para venda na Internet, é intransmissível e inviolável e permite apenas o acesso ao recinto do evento e aos espetáculos de entrada livre.

Em alternativa à pulseira, os visitantes podem optar pelo bilhete diário, que tem um preço de dois euros, válido apenas para uma entrada no recinto. As crianças até um metro e 30 de altura estão isentas de pagamento mas, nos pórticos e postos de informação, os voluntários da Viagem Medieval vão proceder à colocação de uma pulseira identificativa nas crianças, depois de devidamente preenchida com o nome da criança, do responsável e o respetivo contacto telefónico.

A empresa de transportes TRANSDEV reforçou a oferta de autocarros que fazem a ligação entre a cidade do Porto (desde a Batalha) até Santa Maria da Feira (paragem improvisada na avenida Belchior Cardoso da Costa) durante o certame. O preço do bilhete simples é de um euro e os horários alargados.