Há apresentação de comunicações, trabalhos de pesquisa, muita investigação e tudo o que se espera de uma conferência, mas a ISMIR é muito mais do que isso. Com assiduidade anual, conta ainda com um alinhamento de concertos e mais de 250 especialistas de vários pontos do globo.

Com a chegada da revolução digital às artes, a 13.ª edição junta investigadores, músicos profissionais e estudantes para levantar a discussão sobre o papel da tecnologia no desenvolvimento da música e para a partilha das novidades mais recentes da área.

Em comunicado, a organização do evento diz que “o diálogo entre a música e a computação sonora” está a provocar “uma revolução na forma como os artistas produzem música” e na forma como nós a ouvimos. Mas não se fica por aqui: dizem ainda que “a inteligência artificial ligada à computação sonora está hoje tão avançada que os computadores são capazes de reconhecer emoções presentes numa peça musical ou identificar o género a que pertence”.

Já quanto aos concertos, programados para o Teatro Nacional de São João (TNSJ), prometem ser verdadeiros momentos de criatividade e inovação, em que se exploram novos tipos de música. Além dos computadores assumirem o papel de artistas, é possível ainda assistir ao improviso das máquinas ou à interação com os músicos.

Este ano, a International Society for Music Information Retrieval marca presença no Mosteiro de São Bento da Vitória, de 8 a 13 de outubro e conta com organização do INESC TEC, em parceria com o Teatro Nacional de São João.