É já na próxima segunda-feira que começa o Cinanima 2012, em Espinho. A edição deste ano bateu recordes de inscrições, com mais 83 filmes do que em 2011, o que se traduziu numa selecção final de 97 trabalhos para efeitos competitivos – alguns, com estreia mundial.
Carla Relvas, da comissão organizadora do festival, falou à Lusa em 77 curtas-metragens e duas longas para a competição internacional, e de 18 outras obras para a competição nacional, candidatas a diferentes prémios. Contam-se ainda 170 filmes para exibição pública, clássicos de marionetas da Eslovénia, uma selecção de obras da Alemanha, outra sobre produções realizadas com recurso a “software” livre e ainda mostras com o melhor dos festivais Cartoon D’Or e Cesar.
Representação Mundial no Cinanima 2012
As 952 obras recebidas este ano vêm de 57 países dos 4 continentes. A Europa inscreveu 568 filmes de 30 países. A Ásia, por seu lado, concorre com 201 filmes de 16 países. Já o continente americano apresenta 171 obras de 8 países, enquanto a Oceânia está representada por 2 países, que ainda assim submeteram 11 filmes. O continente africano não fica de todo esquecido, graças à inscrição do filme etíope ‘i = ME 2’.
Nem a atual conjuntura, que “teve algum efeito no orçamento da iniciativa, que envolve cerca de 100 mil euros”, destronou o Cinanima: será “um festival de grande qualidade em termos cinematográficos” e mantém-se como “um grande destino mundial do cinema de animação”, garantiu António Santos, presidente da Cooperativa Nascente, que organiza o evento desde 2006.
O Festival é organizado pela Cooperativa Nascente e pela Câmara de Espinho, e para além da habitual Sala Tempus do Centro Multimeios, que abre apenas para o certame, a Biblioteca Municipal e o Fórum de Arte e Cultura de Espinho (F.A.C.E) vão também ser palcos do festival. Os preços rondam os 3,5 euros para sessões competitivas e os 2,5 euros para as não competitivas. Os workshops variam entre 5 e os 10 euros.