O projeto, promovido pela Comissão Europeia, intitula-se “Effective Perinatal Intensive Care in Europe” (EPICE), e pretende fazer progressos quanto à “sobrevivência, desenvolvimento e saúde a longo prazo de bebés prematuros, assegurando que o conhecimento médico disponível é traduzido em cuidados pré-natais efetivos”, pode ler-se na página do programa.
A investigação começou em janeiro de 2011, mas vai prolongar-se até ao mesmo mês de 2016. Cinco anos, portanto, para tentar melhorar o número de casos bem sucedidos nesta área, que mostra que os nascimentos muito prematuros (antes de 32 semanas), correspondem entre 1 a 2% de todos os nascimentos.
Para agilizar esforços, o EPICE está a desenvolver-se em 19 regiões de 11 países da União Europeia. Portugal é um dos envolvidos e conta com a Universidade do Porto (UP) como principal representante, através da Faculdade de Medicina (FMUP) e do Instituto de Saúde Pública (ISPUP). Além destas instituições, também existe uma colaboração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), que permite uma cobertura dos casos que vão desde a região norte do país até Lisboa e Vale do Tejo.
Na página do projeto, é referido que nestas duas zonas de Portugal acontecem mais de 60 mil nascimentos por ano, sendo que 1200 inserem-se na categoria de muito prematuros. Desta forma, a Universidade do Porto está responsável por recolher este tipo de dados, já que “produzir informação empírica” é um dos objetivos do programa, que tem uma contribuição de cerca de três milhões de euros por parte da Comissão Europeia.