Já não é preciso estarmos em casa para ver televisão. Podemos estar no autocarro, no café, ou num passeio pelo parque. Em 2012, a internet é plataforma até de canais regionais. O estilo de vida mudou e já não há tempo para esperar pelos programas que queremos ver. Por isso, a televisão evoluiu para se adaptar a esta nova realidade. A solução? Canais interativos.

Em Portugal, o primeiro a surgir foi o Canal Q. Lançado em 2010, permite aos espectadores escolher a sua própria programação, voltar atrás para ver programas que perderam e até aceder a conteúdos extra. Seguindo a tendência, este ano nasceu o TVI Ficção. O novo canal emite novelas, séries, minisséries e filmes, recuperando conteúdos de ficção nacional produzidos ao longo dos últimos dez anos. Para melhorar a interação junto do público, o TVI Ficção permite, por exemplo, a compra antecipada de episódios de novelas e a escolha de finais alternativos.

Depois de terem conquistado a internet, alguns jornais também decidiram criar o seu próprio canal televisivo. É o caso do jornal A Bola que tem o seu canal a funcionar desde setembro, e do Correio da Manhã cujo lançamento do canal Correio da Manhã TV está previsto para março de 2013.

O que é que se passa na minha cidade?

Como a imprensa regional, mas na internet, as televisões regionais noticiam para os seus próprios habitantes. Décadas depois, a televisão está disponível para quem a quer ver – onde, como e quando quisermos. De norte a sul, as televisões online trazem aos habitantes aquilo que as generalistas não podem levar. Não têm uma emissão contínua, mas as notícias são em vídeo e as atualizações são frequentes.

Só a norte existem 11 zonas que têm uma televisão regional: Amarante, Beira Interior, Guimarães (tem duas televisões online), Porto, Famalicão, Minho, Santo Tirso, Norte Litoral (Povoa de Varzim e Vila do Conde) e Vale do Sousa. Já a sul, mais 13: Caldas da Rainha, Évora, Elvas, Odivelas, Sintra, Almada, Amadora, Setúbal, Cascais, Região de Saloia, Oeiras, Beja e mesmo Lisboa.