Os prémios já têm nome: “Porto de Arquitetura” e “Porto de Engenharia”. Luís Filipe Menezes quer que sejam atribuídos já em 2014 e garantiu à Lusa, em visita ao Museu da Afurada, que “já estão financiados” por instituições privadas.

O valor de cada um ainda está a ser negociado, mas o presidente da Câmara de V. N. Gaia e candidato ao Porto diz que será um valor “suculento e substantivo”, para atrair “técnicos de todo o mundo”: “serão inferiores ao Nobel mas superiores ao Pritzker”, afirmou. O objetivo é trazer prestígio à região do Porto e ancorar à cidade, anualmente, “um grande congresso internacional” com “júris internacionais de referência”, como Óscar Niemeyer.

A associação pública de direito privada – da qual o Estado será co-fundador, através do AICEP (Agência Portuguesa de Investimento e Comércio Externo) e do Turismo de Portugal – que fará a atribuição dos galardões, já está a ser constituída e vai “começar a trabalhar no início do ano que vem”.

De recordar que o Pritzker é o mais importante prémio do mundo na área da arquitetura e tem o valor de 70 mil euros. Já o Nobel ronda os 850 mil. Os dois Pritzkers portugueses, Eduardo Souto Moura e Álvaro Siza, são os dois da cidade.