Foi esta segunda-feira, durante um debate sobre o Mercado do Bolhão, organizado pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto (PIC), que Manuel Pizarro fez eco das suas ideias para o célebre mercado portuense.

“Se a responsabilidade for minha (…), o Bolhão recupera-se até ao final do primeiro semestre de 2015, nem que seja com fundos da câmara”, disse o candidato do Partido Socialista (PS) às eleições autárquicas de 2013, que considera o mercado “o mais importante e mais urgente investimento público a fazer no Porto”.

O socialista propõe, por exemplo, que o mercado se especialize, sobretudo, na venda de produtos frescos, e tenha um diretor para o gerir. Manuel Pizarro sublinhou ainda a intenção de potenciar sinergias com outras estruturas da cidade, como o parque de estacionamento Silo-Auto, que poderia passar a cobrar 50 cêntimos por hora aos consumidores do mercado.

Na realidade, a atual presidência da Câmara do Porto, dirigida por Rui Rio, já tem um projeto de requalificação para o Bolhão. Neste caso, perspetiva-se que o custo da intervenção seja de cerca de 20 milhões de euros, valor que a autarquia já disse não conseguir suportar sem uma ajuda considerável do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).