A decisão vem explícita no orçamento da empresa municipal Porto Lazer para 2013, que vai ser votado na reunião camarária da próxima terça-feira, mas os planos da autarquia para o espaço ainda não são claros.

Sabe-se apenas que o futuro do Queimódromo “passará sempre por estudar soluções que visem um incremento da sua oferta” e que a Porto Lazer, responsável pela animação da cidade, deve “assegurar a ocupação de 250 dias nas plataformas sob a sua gestão (Pavilhão Rosa Mota e Queimódromo)”.

Para a empresa municipal, o local tem um “elevado potencial de utilização”, devido à sua localização e à sua estrutura, “que inclui cerca de 50 mil metros quadrados integralmente infra-estruturada com redes de água, saneamento, telecomunicações e electricidade”.

“Até a data tem vindo a ser utilizado para eventos de grande dimensão” espaçados no tempo, implicando “uma taxa de ocupação e um aproveitamento muito aquém do potencial do espaço”, lê-se no documento

Porto Extreme Spot é temporário e permite avaliar o real potencial do espaço

Atualmente, o espaço acolhe o Porto Extreme Spot, uma iniciativa dedicada à aventura e aos automóveis. No entanto, esta é uma “primeira experiência com carácter temporário que permitirá avaliar a viabilidade e o real potencial de uma utilização deste género ou similar”.

“Dotar o Queimódromo de infra-estruturas que lhe permitam uma ocupação diferenciada e permanente, vocacionada para a população em geral, através da conjugação de várias valências num mesmo espaço” é uma das soluções apresentadas. A intenção é fazer do espaço uma “alternativa aos espaços adjacentes, potenciando a realização de eventos de média e grande dimensão”.