Na Maia, um grupo de amigos decidiu unir-se todos os domingos e fazer o mesmo circuito de 60 quilómetros, até à Povoa de Varzim. Joaquim Pereira tem 38 anos e afirma que “começou tudo com uma brincadeira”, quando alguns familiares o desafiaram a experimentar. Já Aurélio Duarte, 46 anos, pratica ciclismo há mais de 20 anos porque é o desporto que lhe dá mais prazer.

Apesar de nunca ter sido alertado pelos médicos para a necessidade de praticar desporto, Aurélio refere que o ciclismo ajuda a sentir-se bem consigo próprio. Sem seguir qualquer tipo de regime ou dieta, o ciclista diz que nota diferenças desde que começou a fazer exercício, já que sempre teve “problemas de tensões”.

Agostinho Oliveira, empregado da construção civil, diz que o seu emprego exige muito esforço e, como tal, sente necessidade de se abstrair da rotina. Assim, anda também de bicicleta todos os dias, depois de sair do local de trabalho. Para um melhor rendimento, Agostinho tenta sempre manter uma alimentação saudável e equilibrada e diz já ter notado inúmeras diferenças: os valores do colesterol e da glicose baixaram.

Já Jorge Barbosa viu no ciclismo uma solução para o seu problema. Há três anos em fisioterapia e operações, o ciclista afirma que “as dores de costas melhoraram imenso” desde que começou a andar regularmente de bicicleta. Apesar dos esforços, Jorge não segue qualquer tipo de plano alimentar. No entanto, confessa que se tivesse cuidado a alimentação sentia-se uma pessoa “bastante mais saudável”.

O cicloturismo é uma ótima alternativa para desportistas que não querem ou não têm tempo para praticar ciclismo de competição mas também uma forma de fazer exercício e contribuir para a própria saúde, de forma agradável.