Esta sexta-feira foi inaugurado, no lugar da antiga Escola da Fontinha, o Centro de Recursos Sociais do Porto, que reúne, num só espaço, vários serviços de apoio à população.

Já não existe uma memória física do Espaço Coletivo Autogestionado (Es.Col.A.) que, em 2011, nasceu na Rua da Fábrica, nas instalações da antiga Escola da Fontinha.

Esta sexta-feira, foi inaugurado, oficialmente, por Rui Rio, o novo Centro de Recursos Sociais do Porto (CRSP), no lugar antes ocupado pelo Es.Col.A.. Oficialmente, porque, segundo a autarquia, a abertura de portas demorou mais um mês do que o previsto, “por força de inúmeros atos de vandalismo e de pilhagem em número muito superior ao que normalmente acontece”.

Em comunicado oficial, a Câmara do Porto (CMP) refere que essas ações “agravaram os custos da obra (paga pelos impostos de quem trabalha)” e “degradam a imagem de uma cidade que se pretende impor como uma cidade verdadeiramente integradora e de cultura”.

Instituições do CRSP

– APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
– APOIARE – Associação Portuguesa Para a Observação, Investigação, Apoio e Reeducação em Matéria de Endividamento
– ADDIM – Associação Democrática de Defesa dos Interesses das Mulheres
– APEE – Autismo – Associação de Pais e Encarregados de Educação de Alunos com Perturbação do Espectro do Autismo
– Espaço T – Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária
– Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a SIDA”

O novo Centro de Recursos Sociais teve um custo de quase 194 mil euros e é composto por seis instituições de apoio à população. Além disso, existem gabinetes de atendimento e um espaço próprio para reuniões e formação.

O objetivo principal da criação do CRSP é conceder “um conjunto de respostas sociais mais centralizado, do ponto de vista do cidadão, assim como uma maior eficiência das respostas e serviços prestados pelas instituições da cidade, pela partilha de custos e criação de sinergias e economia de escala”.

Em declarações aos jornalistas no local, Rui Rio anunciou que os serviços do CRSP devem começar a ser prestados, a 100%, a partir de 1 de fevereiro, e partilhou a sua opinião sobre o empreendimento: “O que estava pensado para aqui foi sempre isto. Acho que isto é adequado. É uma boa ideia, é útil para a sociedade. Espero que, nas suas mais diversas vertentes, possa apoiar devidamente a população”.