Estudar na Finlândia

O programa “The Finnish Government Scholarship Pool” é dirigido a alunos que pretendam tirar o doutoramento na Finlândia e que saibam falar inglês, sueco ou finlandês.

São 1200 euros mensais, financiados pelo Governo finlandês, 10 vagas e um período de estudos que pode ir dos três aos nove meses. Mas antes de garantirem a bolsa, os estudantes devem garantir o acesso a uma das universidades finlandesas – ou institutos públicos de investigação – associadas ao programa.

As áreas de estudo disponíveis vão desde a Ciência e Tecnologia às Artes e as candidaturas decorrem até 6 de fevereiro, mas apenas em junho se conhecem os selecionados.

O formulário de candidatura, o currículo, as cartas de recomendação e a extensa lista de documentos exigidos na proposta deve ser entregue até à data limite no Instituto Camões, do Ministério de Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

Estudar e investigar nos Estados Unidos

O período de candidaturas ainda nem começou, mas já há muitos de olhos postos nas bolsas do Programa Fullbright, destinadas a alunos que pretendam completar o mestrado ou o doutoramento e a investigadores que queiram desenvolver um projeto de investigação.

As candidaturas decorrem ambas online, de 1 de fevereiro a 28 de março mas em dois regimes diferentes: estudos e investigação. Alunos de mestrado devem ter a licenciatura concluída, os de doutoramento têm de ter concluídos quatro anos ou mais e o ciclo de estudos só começará no ano letivo de 2014/2015.

Requisitos Extra

Para ambos os regimes há que ter bons conhecimentos de Inglês, por isso, são valorizados exames oficiais de comprovação de conhecimentos (cujos resultados podem ser enviados até 15 de abril). Para a escolha dos candidatos é ainda valorizado o perfil pessoal de cada um, assim como as atividades extra-curriculares. Mesmo ao jeito americano.

Uma das condições preferenciais é a média de licenciatura ser igual ou superior a 14 valores e as bolsas destinam-se a qualquer área de estudo, à exceção daquelas que “sejam conjugadas com a prática médica”. O financiamento do primeiro ano de estudos pode ir até aos 25 mil dólares.

Já para quem a investigação interessa mais, há que ter um projeto convicente (e consistente) – que terá de ser aprovado pela instituição norte-americana – e estar preparado para ser submetido a uma entrevista, durante o processo de seleção. As bolsas podem durar de seis meses a um ano e os investigadores selecionados deitam mãos à obra já no próximo ano letivo. Neste caso, o financiamento vai até aos 10 mil dólares.

Estas bolsas são promovidas pela Comissão Cultural Luso-Americana, criada em 1960 entre o Governo português e o Governo dos Estados Unidos e já levou mais de mil estudantes e investigadores portugueses a universidades e laboratórios do outro lado do mundo.