O currículo já lhe era conhecido, mas, esta quarta-feira, a pretexto da apresentação da programação de Serralves para 2013, foi possível ouvir as primeiras opiniões de Suzanne Cotter sobre o desafio que aceitou e sobre a sua personalidade.

Desta forma, e apesar de já ter o programa exibicional definido para este ano (tarefa que João Fernandes cumpriu antes de deixar o cargo), a australiana fez questão de referir que tem como objetivo “introduzir novas vozes no Museu, não só as vozes de artistas mas também de pensadores e de programadores emergentes em Portugal”.

Esta declaração foi a deixa perfeita para saber que tipo de voz tem a nova diretora no contexto artístico. ‘”Bold'” (ousada) foi a expressão usada por Suzanne Cotter, que, através das ideias que partilhou sobre Serralves, mostrou que quer imprimir uma postura semelhante ao Museu.

“Uma programação de qualidade mundial”, que traga “a criatividade, as ideias e as perspetivas de artistas, pensadores e produtores culturais” pode fazer isso, na opinião da curadora. “Tornar mais visível a coleção do museu vai ser o nosso foco principal, nos tempos que aí vêm. Queremos celebrá-la e repensá-la de novas maneiras”, disse ainda Suzanne Cotter.