Debby Hervenick foi quem coordenou a equipa de investigação da School of Public Health-Bloomington da Universidade de Indiana, que vem agora desmistificar uma das questões mais prementes relacionadas com o uso do preservativo. A verdade é que esta proteção não reduz o prazer durante a relação sexual.
O estudo norte-americano, “Características do Preservativo e do Lubrificante”, publicado no The Journal of Sexual Medicine, queria destronar alguns mitos. Uma das conclusões é precisamente que homens e as mulheres desfrutam tanto das relações sexuais protegidas como daquelas em que não utilizam proteção.
A equipa analisou dados de um questionário feito a mais de cinco mil das seis mil pessoas escolhidas aleatoriamente, entre os 14 e os 94 anos. Já a amostra residiu em cerca de 1600 questionários, com inquiridos entre os 18 e os 59 anos.
Conclusões podem ajudar a sensibilizar jovens para o uso de proteção
Ainda que alguns tenham demonstrado preocupação acerca do impacto do preservativo no prazer sexual, a maior parte acabou por relatar o sexo com preservativo como sendo “tão excitante e prazeroso” como o sexo sem proteção. Da amostra, apenas 17% dos homens e cerca de 21% das mulheres disse ter tido necessidade de adicionar lubrificante ao preservativo.
“Os preservativos de hoje – que beneficiam de um design inovador – dão a oportunidade às pessoas de encontrar um preservativo que seja o ideal para os seus corpos, para o seu parceiro e para a experiência em si”, explica Debby Herbenick, à News Medical. Por isso mesmo, não há que temer ou evitar usar esta proteção. “Usar um preservativo pode fazer parte de uma vida sexual agradável” e é essa premissa que Debby espera que ajude no apelo para a importância desta proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis, o VIH e as gravidezes indesejadas.
