Leve e composto por uma cadeia de carbono, quando colocado sobre um suporte moldável, o grafeno pode ser enrolado ou dobrado como uma folha de papel. Mas as propriedades deste material vão além da sua flexibilidade: ao ter a capacidade de desviar os raios de luz poderá servir, a longo prazo, para tornar “invisíveis” equipamentos eletrónicos.

O Grafeno

O grafeno, que poderá ser o percursor de uma nova revolução tecnológica, é considerado o material mais resistente do mundo e é nele que residem, atualmente, as apostas a nível de equipamentos eletrónicos de última geração. As suas características fazem do material uma aposta para o futuro: prevê-se que esteja presente em roupas, edifícios, televisores, painéis solares e coletes à prova de bala.

A combinação destas particularidades com outras, como o facto de o grafeno ser um bom condutor de eletricidade e de cobre, tornam-no no material de eleição para o fabrico de smartphones flexíveis e transparentes, podendo funcionar a custo zero com recurso a energia solar.

As multinacionais na área das comunicações começam agora a apostar no material inovador. A Nokia foi a primeira a fazer a aposta: dispositivos mais leves, finos e resistentes são o objetivo para o futuro. No entanto, o protótipo do primeiro smartphone transparente foi da autoria da Polytron Technologies. Apesar de ainda não estar concluído (não tem software integrado e não é totalmente transparente), é já composto por um ecrã multi-touch, câmara, duas baterias e entrada para o cartão SD.

Até ao momento, o modelo utiliza a tecnologia Switchable Glass que torna possível a emissão de texto, imagens e ícones através do recurso a moléculas de cristal líquido. De acordo com a empresa, a chave para o sucesso entre os consumidores é aliar um bom sistema operativo a uma boa imagem do produto.