Na conferência organizada pelo NERIFLUP (Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto) explicou-se, na parte da tarde, de que forma os alunos universitários podem usufruir da oportunidade de estudar, estagiar e/ou trabalhar nos Estados Unidos da América.

Ricardo Sequeira, da Comissão Fulbright Portugal, e Christopher Richard, cônsul dos EUA em Portugal, foram os oradores na sessão subordinada ao tema “Estudos, bolsas, estágios e emprego nos EUA”.

Política externa dos EUA

A sessão da manhã foi dedicada à apresentação das linhas gerais da política externa do segundo mandato de Barack Obama na Casa Branca. Lucy Tamlin, ministra conselheira na Embaixada dos EUA em Portugal, levantou o tema da criação de um acordo de comércio livre entre a Europa e os EUA como sendo da maior relevância para o reforço da competitividade económica bilateral. A importância de Portugal nos apoio aos norte-americanos nas missões espalhadas pelo mundo e o local estratégico que a Base das Lajes representa para os EUA, marcaram a exposição de Tamlin no que toca à relação entre os dois países.

Primeiro, Ricardo Sequeira apresentou o programa de bolsas da instituição. Uma iniciativa que já contemplou mais de 2 mil estudantes portugueses desde 1960 – data da criação do acordo diplomático entre Portugal e EUA – que, dessa forma, tiveram a possibilidade de ir para a “terra das oportunidades”.

O membro da Comissão Fulbright Portugal referiu os objetivos, as condições e os direitos dos bolseiros abrangidos pelo programa. Não deixou também de apresentar as diversas bolsas e outros programas especiais disponíveis no sítio na Internet. No final, incentivou os presentes a candidatarem-se às várias vagas que o organismo oferece.

Por seu turno, Christopher Richard esclareceu a audiência sobre as formas de obtenção de visto para a entrada nos EUA. O cônsul norte-americano em Portugal falou da importância de conhecer muito bem o processo antes de o começar. Para o efeito, sublinhou a necessidade de recorrer às fontes oficiais, como o sítio da embaixada ou o dedicado aos assuntos consulares.

Christopher Richard reforçou ainda que, quem pretende um visto, não deve retardar demasiado o pedido, dadas as inerentes dificuldades. Os diversos tipos de vistos não deixaram de ser lançados para cima da mesa pelo diplomata.

Organizado pelo NERIFLUP, o evento contou com o apoio do American Corner e da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (AEFLUP). Mais de meia centena de pessoas acederam ao convite para estarem presentes.