Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, e Sergey Brin, responsável pela Google, são as principais figuras da Fundação da Descoberta nas Ciências da Vida. Sem fins lucrativos, a instituição promove a “melhoria da vida humana” e o seu prolongamento através do investimento e da atribuição de prémios no campo da saúde.

Na data da criação do prémio foram distinguidos 11 investigadores. Os vencedores são de vários países, desde os Estados Unidos ao Japão, e destacam-se principalmente nas áreas da genética e do combate ao cancro.

No futuro, a fundação pretende atribuir cinco novos prémios, cada um no valor de 2,3 milhões de euros. O projeto vem na sequência do envolvimento dos responsáveis em outras iniciativas, como a “23andMe“, criada por Anne Wojcicki, mulher do presidente da Google. Do grupo de responsáveis fazem também parte Priscilla Chan, casada com o fundador da Google, e Art Levinson, membro do conselho de administração da Apple.

“Curar uma doença deve valer mais do que o reconhecimento”

De acordo com Zuckerberg numa publicação na sua página do Facebook, a descoberta e o contributo para o avanço da ciência valem mais do que o prémio monetário. “A nossa sociedade precisa de mais heróis: cientistas, investigadores, engenheiros”, acrescenta o criador da rede social. “Precisamos de celebrar e premiar as pessoas que contribuem para a cura de doenças , expandem o conhecimento sobre a humanidade e trabalham para melhorar a vida das pessoas”, conclui.