Um estudo sobre o aquecimento global, publicado na revista britânica Nature Climate Chage, – cujo autor principal é John Dunne da Agência norte-americana para o Mar e Atmosfera (NOAA)-, refere que agricultores, construtores e militares das forças armadas estão entre as profissões mais afetadas pelo aumento das temperaturas globais.

O modelo utilizado neste estudo baseia-se numa observação feita em 2010, em que se registou um aumento de 0,8 graus na temperatura e 5% na humidade, face à média anual num período de 100 anos (de 1860 a 1960).

De acordo com os autores, o estudo prevê um aumento nas temperaturas médias globais de 1,4 a 1,7 graus centígrados e aumento de 11% de humidade até 2050. Estas alterações podem levar a uma queda de 20% na capacidade de trabalho e uma consequente diminuição na produtividade.

Embora o estudo preveja uma queda na produção, devido a um aumento no aquecimento global, deixa de lado vários fatores que podem alterar este fluxo. Os cientistas responsáveis pelo estudo admitem assim, que não foram tidos em conta os progressos tecnológicos ou flutuações nas emissões de gases com efeito de estufa.