A necessidade de proatividade e de criatividade foi um dos vários denominadores comuns a todas as intervenções, tal como referiu, no final, Manuel Carvalho – moderador do debate.

A discussão iniciou-se com uma intervenção de Maria João Valente Rosa, directora do Pordata, antecedida de um vídeo demonstrativo. A demógrafa teceu algumas considerações que serviram de introdução à conversa que se seguiu.

Irma de Magalhães, estudante da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP), destacou a mais-valia que advém das experiências extracurriculares. Na sua opinião, o mais provável vai ser os jovens passarem a ter cada vez mais experiências antes de assentarem num trabalho que realmente gostem.

Por sua vez, Mariana Branquinho, “managing partner” da Heidrick & Struggles, realçou a necessidade de os aspirantes a um trabalho acrescentarem valor às empresas. Não deixou de considerar a atitude (que deve ser proativa) mais importante do que a competência e sublinhou a ideia de que é imperativo questionar e ver “a mudança como uma coisa boa”.


Graça Martins
, trabalhadora na área do design com uma vasta carreira académica e profissional, referiu a importância de se ser criativo e de evitar o acomodamento: “É uma sentença de morte, de estagnação”. Reconhece a dificuldade de arranjar e manter um trabalho mas afirma ser benéfico adotar uma postura crítica em relação à realidade.

A sessão teve uma audiência que quase lotou o Anfiteatro Nobre da FDUP. Organizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, teve como parceiros a UP, a FDUP, a Sociedade de Debates da Universidade do Porto (SdDUP), o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) e da TVI.