A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) já foi contactada por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) interessadas em receber carne de cavalo apreendida pela ASAE.

Apesar disso, o padre Lino Maia, presidente da CNIS, disse ao JPN que, para já, não há qualquer indicação, a nível nacional, sobre quais as instituições que vão ter acesso aos produtos.

O presidente da CNIS afirma ainda que a iniciativa irá partir da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), e que as condições essenciais para as IPSS se candidatarem são “certeza de qualidade e informação segura a prestar a todos os utentes e famílias”.

Segundo um comunicado da ASAE, cerca de 79 toneladas de carne e 18.839 embalagens de produtos como lasanhas, almôndegas, canelones e hambúrgueres já foram apreendidas. De acordo com o jornal i, estes produtos não podem voltar a ser vendidos por não terem rótulo a indicar que contêm carne de cavalo.