Durante quatro dias, cerca de 30 empresas passaram pelo Porto de Emprego com o objetivo de se apresentarem aos estudantes, receberem currículos e recrutarem recém licenciados para estágios. O evento é organizado pela FEP Junior Consulting (FJC) e o JPN também esteve presente para o rescaldo da semana. Entre estudantes, empresas e organização, o “feedback” não podia ser melhor.

Joana Cruz é finalista da licenciatura em Gestão, participou pela primeira vez no Porto de Emprego e falou das vantagens que este tipo de iniciativas têm em tempos de crise. Também finalista do curso de Gestão, Sofia Martins acha que o Porto de Emprego devia ser alargado a outras faculdades e devia acontecer mais que uma vez por ano: “É muito importante, principalmente para os finalistas conseguirem um estágio de verão”, refere.

Apesar da feira decorrer na Faculdade de Economia, o evento não é exclusivo para estudantes de Economia ou Gestão. Ana e Sandra são dos cursos de História e História da Arte mas não deixaram de tentar a sorte. Até porque uma das principais novidades da edição deste ano esteve precisamente no alargamento das áreas de ação das empresas, explicou Rodrigo Trêpa, da FJC.

Empresas estão satisfeitas

Em relação às empresas, algumas são já assíduas ao Porto de Emprego, outras são estreantes, mas dos dois lados as impressões são positivas. Marta Brandão, da Ernst and Young, referiu que em 2012 a empresa recrutou “muita gente da Faculdade de Economa” e que está por isso “muito satisfeita” com a iniciativa.

Da Optimus chega uma opinião semelhante. Segundo Helena Pinto, responsável pelos recursos humanos, foram recrutados vários estudantes da FEP para estágios na empresa. Já André Rolo, da cadeia de supermercados Lidl, esteve pela primeira vez no Porto de Emprego, mas faz um balanço muito positivo e promete regressar em 2013.

A 13.ª edição da maior feira de emprego da Universidade do Porto terminou com um balanço positivo. Rodrigo Trêpa considera a iniciativa “um sucesso” e acrescenta que a FJC quer “continuar a crescer”.