Durante todo o Dia Nacional do Dador de Sangue (27 de março), qualquer pessoa está convidada a deslocar-se ao Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto para dar sangue. Até porque, segundo a assessora Filipa Couto, vai haver “uma passadeira vermelha desde a paragem do metro até à entrada do serviço de hemoterapia”, serviço responsável pela colheita de sangue.

Além da passadeira, os dadores também vão ter direito a uma pequena lembrança que, segundo a doutora Luísa Santos, “é mais para os dadores se sentirem acarinhados porque não se pode deixar passar este dia em branco”. “Este tipo de mimos não são todos os dias, normalmente só tem um lanche ao final do processo”, explica Filipa Couto.

O IPO do Porto precisa, atualmente, de 11 mil dádivas anuais para ser auto-suficiente. No entanto, em 2012 só existiram cerca de 8.500 dádivas, o que não excede os 6 mil dadores. “Estamos sempre a precisar de sangue, nós não somos auto-suficientes e temos de buscar o sangue, sobretudo plaquetas, ao Centro Regional”, revela Luísa Santos, acrescentando que “todos os eventos e todas as ocasiões são boas para relembrar às pessoas que, efetivamente, é preciso sangue todos os dias nos hospitais portugueses”.