Segundo estimativas da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), no norte do país, em cidades como Guimarães e Viana do Castelo, a ocupação hoteleira deverá rondar os 30%. No Porto, pode chegar aos 80% e há possibilidade de, em Braga, se registar lotação esgotada.
A arte de bem receber
Portugal está entre os países que melhor acolhem os turistas estrangeiros, e ocupa o 7.º lugar no ranking que analisa a simpatia da população. No relatório divulgado pelo World Economic Forum, é apenas ultrapassado pela Islândia, Nova Zelândia, Marrocos, Macedónia, Áustria e Senegal. Portugal está também entre melhores do mundo no que toca à qualidade das estradas, aos recursos culturais ou ao número de máquinas ATM com suporte VISA. Apesar dos números positivos, o país sofreu uma queda ao nível da competitividade do turismo e ocupa agora a 20.ª posição num total de 140 países.
Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, disse, em entrevista à Lusa, que as taxas de ocupação hoteleira não sofreram “grandes alterações” relativamente a 2012. Embora haja hotéis que não tenham atingido níveis de anos anteriores, há outros cuja taxa de ocupação aumentou.
Os turistas são maioritariamente portugueses, embora sejam esperados espanhóis, franceses e alemães. “Por norma, as reservas incidem muito na sexta e no sábado, mas, contrariando essa tendência, há muitas reservas efetuadas a partir da quarta-feira e quinta-feira até sábado, na sua maioria. Pontualmente, há reservas até domingo”, afirmou.
Sete em cada dez portugueses não goza férias da Páscoa
O Instituto de Turismo (IPDT) lançou, através da sua página do Facebook, um inquérito sobre as intenções de férias dos portugueses para esta Páscoa. Os resultados obtidos mostram que 71% dos inquiridos optou por ficar em casa.
Apenas um quarto indicou a precariedade ou o desemprego como impedimentos. 29% dos inquiridos afirmou ter intenção de sair de casa e, destes 29%, um em cada cinco portugueses vai para o estrangeiro.
Segundo os dados do IPDT do período homólogo de 2012, o número de portugueses sem férias devido à crise subiu 4,6%.