Se há países que estendem o tapete vermelho aos turistas, também há os que lhes viram as costas. O “Relatório de Competitividade do Turismo de 2013” analisou 140 países, tendo em conta a atratividade e competitividade das indústrias de viagens e turismo e fez uma lista dos países que melhor e pior recebem os visitantes estrangeiros.

Assim, Portugal ocupa o 7.º lugar dos dez países mais amigáveis, com 6.6 pontos, numa escala de 0 a 7, em que o 0 é considerado “muito indesejado” e o 7 “muito bem-vindo”. À frente de Portugal ficaram: Áustria, Senegal, República da Macedónia, Marrocos, Islândia e Nova Zelândia.

Os três países mais amigáveis

1.º Islândia – 6.8 pontos
2.º Nova Zelândia – 6.8 pontos
3.º Marrocos – 6.7 pontos

Entre os países mais “hostis”, a Bolívia situa-se no primeiro lugar, com uma pontuação de 4.1. Seguem-se a Venezuela e a Rússia, que, segundo o relatório, não garantem segurança aos visitantes. Já a Islândia e a Nova Zelândia, ficam empatados no primeiro lugar dos países mais acolhedores, com uma pontuação de 6.8.

O estudo faz parte de um relatório extenso que analisa a competitividade de cada país em turismo e viagens, com base na medida em que os países investem em fatores e políticas para se tornarem mais atraentes para o desenvolvimento do setor. Neste índice, a Europa fica à frente, com cinco dos seus países no topo da lista dos que mais investem no turismo.

Os três países mais hostis

1.º Bolívia – 4.1 pontos
2.º Venezuela – 4.5 pontos
3.º Rússia – 5.0 pontos

A Suíça mantém-se no primeiro lugar desde que o ranking começou a ser feito, há cinco anos. Entre os fatores analisados, estão: as boas infraestruturas e facilidades para o turismo, o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e a riqueza em recursos culturais. Por outro lado, fatores como as infraestruturas subdesenvolvidas e poucas preocupações sobre o desenvolvimento sustentável, podem colocar o país num lugar mais baixo.

O relatório foi realizado a partir do Fórum Económico Mundial, graças a opiniões e dados concretos de agências nacionais e internacionais como a UNESCO, International Finance Corporation e IUCN, entre outras. O estudo deixa ainda um alerta para a importância do turismo e da necessidade de continuar a desenvolver o setor graças à importância que tem na criação de emprego, numa economia estagnada.

Atualmente, a indústria é responsável por um em cada onze postos de trabalho.

Lisboa foi considerado o segundo melhor destino europeu

A European Consumers Choice (ECC), uma “organização sem fins lucrativos de consumidores e especialistas” com sede em Bruxelas e que se dedica a “avaliar produtos e serviços”, disponibilizou uma votação online para escolher o melhor destino europeu de 2013. Lisboa foi a segunda cidade mais votada (12,2% do total dos votos), apenas ultrapassada por Istambul (12,4%).

Com quase 450 votos, a capital portuguesa tem agora direito a utilizar o logo “European Best Destinations 2013” em todas as comunicações, sites e documentos oficiais. Entre as atrações principais da cidade, o destaque vai para a luz que ilumina Lisboa, o clima e os miradouros.

A capital portuguesa volta a estar entre os melhores destinos europeus, após ter vencido, no ano de estreia, do concurso “Melhor Destino Europeu”, em 2010. O Porto venceu a votação no ano passado.