Manuel Molinos vai ser editor convidado do JornalismoPortoNet durante esta segunda-feira, dia 15 de abril. O editor de online do Jornal de Notícias – responsável por uma equipa envolvida no mais diverso tipo de ferramentas e conteúdos – vai coordenar a reunião e a agenda diária do JPN, assim como a sua equipa.
Graças a alunos de Ciências da Comunicação que já passaram pelo JN, Manuel Molinos já teve a oportunidade de conhecer o JPN. Na sua perspetiva, o jornal é como um “laboratório de jornalismo, um projeto interessante dentro da UP [Universidade do Porto]”, que permite, aos estudantes de Ciências da Comunicação, entrar em contacto com a realidade que os espera.
A redação onde Molinos trabalha
Nas palavras de Manuel Molinos, o Jornal de Notícias é “uma redação tradicional que tem conseguido adaptar-se ao presente, não ao futuro, mas sim ao presente”. Recentemente, a redação do JN sofreu algumas mudanças físicas para facilitar a circulação de informação: existe, agora, uma mesa central, ocupada pelos editores e rodeada pelas diferentes redações que compõem as editorias do Jornal de Notícias. “Há uma integração maior, uma comunicação maior e as pessoas não estão distantes, e isso facilita que as decisões sejam tomadas a tempo e com eficácia”, revela Molinos.
Já no que diz respeito ao trabalho e agenda de segunda-feira, Manuel Molinos diz: “Gosto de poder decidir [a agenda] quase no momento, em sintonia com as pessoas com que estou a trabalhar”. A ideia do editor do Jornal de Notícias é de que a redação trabalhe sobre atualidade e que possa lidar com imprevistos que obriguem a tomada de decisões. “Mais vale decidir mal do que não decidir”, acrescentou o editor de online do JN, que lida com esta realidade durante o dia-a-dia.
Questionado sobre se vai apostar na multimédia durante o seu dia como editor, Manuel Molinos respondeu que só será possível, ou não, fazer multimédia, dependendo da agenda do JPN nesse dia.
“Eu sou um profissional que gosta muito daquilo a que nós designamos reportagem multimédia”, diz Manuel Molinos. Aliás, o editor do JN admite que gostaria de deixar, durante a sua passagem pelo JPN, a visão que tem sobre reportagens multimédia.
Para Molinos, as reportagens multimédia devem ser uma plataforma que permita ao consumidor a liberdade para definir o tempo de consumo, o que consumir, quando o fazer e que o permita ainda interagir com a própria reportagem. Porém, o editor alerta que é preciso saber distinguir, na produção de conteúdos audiovisuais, aqueles com um formato televisivo e os conteúdos online, já que, pelas semelhanças que os unem, podem ser facilmente confundidos.
