Já alguma vez sentiu curiosidade pela voz do Metro do Porto? Aquela que, desde o primeiro dia, informa em português e inglês as estações seguintes de todas as linhas do metro? No Dia Mundial da Voz, Maria do Rosário Domingos contou ao JPN como é ter o instrumento de trabalho nas cordas vocais e ser uma voz já tão característica da cidade do Porto.

Natural de Lisboa, Maria do Rosário fala do significado de ser uma voz marcante do Porto e de fazer parte de um projeto que acompanha desde o início. O crescimento das linhas foi significante, confessa, e acrescenta que ainda mantém contacto com a empresa.

Uma vez que utiliza a voz como instrumento de trabalho, explica que é recorrente as pessoas acharem que a conhecem de algum lado. Até pela experiência que teve na rádio. Para além disso, a locutora sublinha a importância da voz na identidade de uma pessoa.

Mas o trabalho de Maria do Rosário não se esgota nas composições do Metro do Porto. Há uma outra empresa de origem nortenha que utiliza a sua voz. À semelhança do metro, a ligação à Optimus começou ainda antes do lançamento da marca e, para a locutora, tem sido um desafio de carreira, uma vez que caminha ao lado dos que têm construído a operadora de telecomunicações móveis.

Questionada sobre o negócio da voz em Portugal, Maria do Rosário explicou que, para os locutores, a procura tem a ver com o estado do mercado publicitário. E dá conta de um cenário pouco positivo, à semelhança do estado do país.