Os estudos em questão, apresentados no “Experimental Biology Meeting”, nos EUA, desvendam os benefícios dos frutos secos de casca rija oriundos de árvores – nozes, amêndoas, cajus, avelãs, pinhões e pistachios.

Um deles, da Universidade Loma Linda, nos Estados Unidos, analisou o consumo de um grupo de 800 adultos. Os resultados indicaram que essas pessoas consumiam cerca de 28 gramas por dia, ou seja, uma dose de nozes, e tinham menos 7% de probabilidade de sofrer doenças cardiovasculares, diabetes e outros problemas metabólicos.

Um segundo estudo, realizado desta vez pelo Centro de Agricultura da Louisiana State University, também nos Estados Unidos, envolveu mais de 14 mil pessoas e concluiu que os participantes que consumiram mais frutos secos registavam um peso mais saudável e menos gordura abdominal. Os níveis de colestrol bom (HDL) eram mais elevados e a pressão arterial era equilibrada.

Por fim, o terceiro estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, analisou os marcadores cardiovasculares associados ao consumo de frutos secos. Com esta análise, confirmaram que o consumo diário de nozes aumenta os níveis do colestrol bom (HDL) e controla os níveis de glucose (açúcar) no sangue.

Em comunicado, Maureen Ternus, diretora do centro de pesquisa International Tree Nut Council Nutrition Research & Education Foundation, diz que “estes três estudos, independentes entre si, reforçam as provas de que o consumo de nozes melhora a saúde”, recomendando, no final, um consumo de “uma mão cheia”, ou seja, cerca de 40 gramas de frutos secos por dia.