Desta segunda para terça-feira, por volta da meia-noite, esteja atento ao céu para observar um fenómeno raramente alcançável a olho nu: uma chuva de estrelas cadentes.
Tudo isto é possível porque a Terra vai cruzar-se com a órbita do cometa Halley, que deixa um rasto de poeiras. Ao entrarem na atmosfera, as poeiras aquecem e deixam um rasto de luz que, desta vez, poderá ser visto sem telescópio ou outro tipo de equipamento. No entanto, espaços com pouca luz artificial – como o campo, por exemplo -, que permitem ver o céu de melhor maneira, são os locais mais aconselháveis para assistir ao fenómeno.
O enxame de meteoros com que a Terra se vai cruzar chama-se Aquáridas e é visível todos os anos, a 6 de maio. Para esta noite, espera-se que, no pico da chuva de estrelas, 69 meteoros por hora atinjam a atmosfera.
Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), há outras chuvas de estrelas anuais de maior relevância, como as Quadrantidas (4 de janeiro), as Perseidas (12 de agosto), as Leónidas (18 de novembro), e as e as Gemínidas (14 de dezembro).