O espaço não é muito grande, mas o tamanho não o impede de conseguir albergar, nas suas paredes, dezenas de peças antigas do mundo da ciência, escrita e informática. Os objetos estão dispersos pelas paredes, dentro de armários envidraçados. Quanto às peças maiores e mais robustas, não há nada que as separe dos visitantes.

O edifício da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto / Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (FFUP/ICBAS) tem uma sala onde estão expostos diversos objetos relacionados com a produção científica e artística. Microscópios cuja data é anterior à II Guerra Mundial, projetores de cinema, máquinas de escrever, ou mesmo um Macintosh Plus de 1987, são algumas das peças que o Museu da FFUP traz a quem o visita.

O responsável pela recolha e organização do material é Fernando Sena Esteves, professor reformado que continua ativo na Faculdade de Farmácia. “Isto é uma primeira sala e estamos a pensar ocupar outros espaços mais comuns na Faculdade onde iremos montar e colocar outros objetos históricos”, explica ao JPN Fernando Reimão, presidente do Conselho Pedagógico da FFUP.

O museu já existe há algum tempo e foi, entretanto, remodelado. Por isso, a pretexto do lançamento do primeiro número da revista “Aníbal Cunha”, foi inaugurado oficialmente, visto que já está no edifício da FFUP/ICBAS há cerca de um ano, tendo já recebido “centenas de alunos, incluindo do secundário”, como diz Fernando Sena Esteves.