Há seis obras portuguesas entre as candidatas ao Prémio FAD de Arquitetura, Interiores e Intervenções Efémeras. O júri selecionou, entre as 401 candidaturas, a Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga, da autoria de Pedro Domingos, o Teatro Thalia, de Gonçalo Byrne, Patricia Barbas e Diogo Lopes, e a remodelação do edifício sede do Banco de Portugal, de Byrne e João Pedro Falcão de Campos, ambos em Lisboa. Todos estes concorrem na categoria de Arquitetura, contra nove espanhóis.

Na categoria de Interiores, e contra três espanhóis, está o Centro Interpretativo do Mosteiro da Batalha, de Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos. Os projetos Montanha Agricultural, em Veiga de Creixomil, de Nuno Cruz, Bruno Gomes e António Lopes, e a instalação Ledscape, da LIKEarchitects, apresentada no Centro Cultural de Belém, encontram-se na categoria Intervenções Efémeras.

A única categoria que não tem portugueses a concorrer é Cidade e Paisagem. O Prémio FAD foi criado em 1958 pela associação espanhola Arquinfad. Premeia categorias como Arquitetura, Interiores, Cidade e Paisagem, Intervenções Efémeras, Pensamento e Críticas.

Os prémios são atribuídos anualmente e Portugal já arrecadou alguns “globos” da arquitetura. Em 1999, o Prémio FAD de Arquitetura foi para João Luis Carrilho da Graça (Pavilhão do Conhecimento) e em 2005 para Eduardo Souto de Moura (Estádio Municipal de Braga). Em 2009, o prémio foi para João Maria Ventura Trindade (Estação Biológica do Garducho) e, em 2011, para Ricardo Bak Gordon.