Portugal aderiu à construção do maior telescópio ótico/infravermelho do mundo, o “European Extremely Large Telescope” (E-ELT). O Ministério da Cultura anunciou esta quarta-feira a decisão. A adesão de Portugal ao E-ELT surgiu após conversações do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, com o Observatório Europeu do Sul (OES).

A construção do E-ELT tem início previsto para o final de 2013 e ficará a cargo do OES, organização da qual Portugal é um dos países-membros.

O mesmo organismo divulga, no seu portal, que a contribuição financeira de Portugal para o projeto rondará os 5,1 milhões de euros, pagos ao longo dos dez anos previstos para a duração do empreendimento. Outros 13 estados-membros do OES também já confirmaram a sua participação no projeto.

Para que é que vai servir o E-ELT?

Segundo a OES, o telescópio permitirá estudar detalhadamente os primeiros objetos do universo, planetas em órbita de outras estrelas, buracos de massa extremamente elevada e a natureza e a distribuição da matéria escura e da energia escura.

Ainda em fase embrionária, o E-ELT vai ter um espelho segmentado de 39,3 metros de diâmetro e ficará localizado no Cerro Armazones, no norte do Chile, próximo do Observatório do Paranal do OES.