Era um processo que se arrastava há muito tempo. Em 2006 era notícia e, em 2012, ainda se previa a abertura de um “Pólo Zero” para a Federação Académica do Porto (FAP) – ainda que desconhecendo-se a data para tal -, mesmo não sendo, nessa altura, um dado adquirido.

Esta terça-feira, em reunião camarária, a Câmara do Porto (CMP) aprovou a cedência de um espaço, junto à renovada Praça de Lisboa, para a FAP colocar ao dispor dos vários estudantes que serve. O terreno tem 526 metros quadrados de dimensão e o acordo que da reunião resultou prevê o pagamento, por parte do órgão académico, de uma renda mensal de 30 euros, durante 20 anos – período compreendido pelo contrato de cedência.

A proposta que foi a votos na autarquia refere que o espaço, que fica “junto ao antigo Edifício da Faculdade de Ciências, com montra e acesso direto do exterior”, destina-se à “promoção de diversas actividades de apoio aos estudantes, ao empreendedorismo e à inovação”.

O JPN tentou entrar em contacto com Rúben Alves, presidente da FAP, para um comentário a esta decisão, mas tal não foi possível.