Cláudia Ranito tem 31 anos e é proprietária da Medbone, uma empresa fabricante de osso sintético que desenvolve soluções inovadoras para a cirurgia ortopédica, dentária, plástica e veterinária – para o mercado nacional e internacional. O ano passado, foi distinguida com o Prémio do Jovem Empreendedor, da Associação Nacional de Jovens Empresários.

O Prémio

Criado pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) em 1998 e apoiado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o Prémio do Jovem Empreendedor é a mais antiga competição de empreendedorismo a nível nacional. Desde então, tem vindo a contribuir para o lançamento, no mercado, de inovadoras start-up’s e pequenas e médias empresas.

Com a distinção, um prémio de 20 mil euros e o apoio da ANJE no acesso a todo o tipo de instrumentos de suporte financeiro e de infraestruturas, no valor de 10 mil euros, como a incubação da empresa e acesso a programas de incentivo.

Mas apesar da ideia da jovem empresária ter arrecadado o galardão mais importante, outras boas ideias vão sendo dadas a conhecer (que o júri também pode premiar, com menções honrosas).

A decisão cabe ao júri, presidido pelo diretor-geral da COTEC, Daniel Bessa, e mesmo que a decisão se torne difícil, os critérios apertados vão ajudando à seleção. Entre eles, há que ter em conta a exequibilidade financeira, a adequação ao mercado, o carácter inovador e a credibilidade das referências académicas e/ou profissionais dos seus promotores.

Os candidatos também não podem ter menos de 18 anos nem mais de 35. Na altura da candidatura, que nesta 15.ª edição se processa até 31 de agosto, devem preencher um plano de negócios que contenha, para além da apresentação do projeto, dados como uma análise de mercado ou o cálculo de resultados previsionais.