O objetivo dos “Portugal Festival Awards” é “premiar os festivais de música, de maior ou menor dimensão, sendo avaliados em diferentes aspectos, como a logística, a produção, a sustentabilidade, a relação com o turismo, a activação de marcas ou os melhores concertos”, explicou Rita Pires, uma das mentoras do projeto, em entrevista à Agência Lusa.

A ideia, à semelhança de outros concursos internacionais, surgiu em parceria com outro consultor, no seio de uma incubadora de novas empresas em Lisboa. A dupla contactou marcas e promotores, identificaram os festivais em Portugal – cerca de 90, entre os de nicho e os “grandes” – e começaram a estruturar o evento.

Para já, há 15 categorias diferentes, com distinções entre festivais de maior e menor dimensão ou urbanos e não urbanos, por exemplo. Em nove, os vencedores são apurados através dos votos dos portugueses e nas restantes, são escolhidos por um “júri especializado e com pergaminhos nas áreas da música, dos media, do turismo, da sustentabilidade e da publicidade”. Até agora, fazem parte do júri nomes como Álvaro Costa, da ACTV; Nuno Jel, humorista e “homem de mil ofícios”; e Diogo Anahory, diretor criativo.

Votações começam em setembro, depois de conhecidos os nomeados

Os nomeados são conhecidos em setembro e os primeiros vencedores serão anunciados em outubro, num evento programado para o efeito, com data e local a anunciar. Este ano, em jeito de inauguração, deverá ainda ser entregue o prémio Artista Revelação. Os prémios, no entanto, serão apenas de reconhecimento e não monetários.

Atualmente, as “candidaturas” ainda estão a decorrer e, para além dos festivais que já contactou, a organização está ainda em fase de receber propostas de candidatos, através do e-mail [email protected].

No fim, há um objetivo para além da distinção: “Queremos saber, por exemplo, quais os festivais com melhor campismo ou com melhores casas de banho” e a ideia é criar depois “uma plataforma de ‘networking’ que reúna a informação sobre todos os festivais”, desvendou Rita.