Tigres, leões, girafas, rinocerontes, ursos ou zebras foram, desde maio, parte da “Invasão da Casa Andresen“. O sucesso de “Animais de Museu”, a restante designação da exposição, mede-se pelas reações dos visitantes que, desde aquela altura, passaram pelo Jardim Botânico do Porto e confundiram, muitas vezes, os animais expostos com animais vivos – efeito apenas possível pela aplicação de uma técnica inovadora de taxidermia recriada pelo escultor espanhol António Pérez.

Chegada a uma nova etapa, em que será integrada no futuro Museu da Biodiversidade da Universidade do Porto, a exposição encerra este domingo, com um concerto de Rui Reininho. O vocalista dos GNR vai utilizar instrumentos musicais, como tambores, gongos e um balofone (xilofone africano), para interpretar a “Limpeza energética da Casa Andresen”, ritual simbólico para fechar com chave de ouro.

A performance de Rui Reininho começa às 17h10 e é de entrada gratuita. Contudo, num fim-de-semana dedicado ao encerramento da exposição em causa, nem só a performance de Rui Reininho é gratuita. Na verdade, à parte da exposição “Animais de Museu”, cujos preços das visitas podem ser consultados aqui, todas as atividades são gratuitas e começam logo no sábado, às 14h, com o lançamento do livro “A minha viagem com Charles Darwin”. Trata-se nada mais nada menos do que uma obra escrita pelo vigilante da Casa Andresen, António Vieira.

Às 16h é a vez de Albano Beja Pereira, investigador do CIBIO/InBIO e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), “abordar a origem dos animais domésticos e contar, através do ADN, a ‘história de uma parceria de com 10 mil anos'”, pode ler-se, em comunicado. Às 18h30 de sábado há tempo para uma sessão de poesia, com Alzira Santos, Cristina Pessoa e Libânia Madureira, que interpretarão a poesia de Eugénio de Andrade e Pedro Homem de Mello. Neste dia haverá música de Carlos Andrade e Orlando Mesquita.

Notícia atualizada às 15h36 de 15 de novembro de 2013