Depois do Aeroporto da Portela ter integrado a lista de aeroportos Ryanair, a companhia aérea anunciou a abertura de 400 vagas para tripulantes de cabine e escolheu novamente Porto e Lisboa como as cidades de recrutamento.
As entrevistas decorrem a 6 dezembro e 10 de janeiro em Lisboa, e a 9 de dezembro no Porto, sendo que para participar no processo em ambas as cidades é necessária inscrição e o envio do currículo (em inglês) para uma pré-avaliação.
Só aqueles que forem aceites pela empresa de recrutamento Groundlink serão chamados para os “open days” da companhia. Durante o evento, serão prestados esclarecimentos sobre salários, regalias, direitos, deveres e requisitos. Entre estes últimos, está ser maior de idade, ter entre 1,57 e 1,88 metros de altura e saber nadar.
Mas o conhecimento linguístico também é importante, e no fim da sessão de recrutamento é feito um teste escrito para avaliação do inglês dos candidatos. Os que forem aprovados passam a uma fase de entrevistas pessoais – onde também será avaliada a oralidade em inglês – a incidir no comportamento social e na motivação para o trabalho.
Depois da seleção, a formação
Cerca de duas semanas depois, os candidatos que passarem a fase da entrevista com distinção, serão contactados por e-mail e passam à fase da formação, que dura seis semanas. Durante esse período, são submetidos a vários exames, teóricos e práticos. Se não obtiverem a classificação mínima exigida, são excluídos do curso.
Nesta fase, os candidatos a tripulantes de cabine não podem ter tatuagens visíveis, devem possuir um passaporte europeu com validade mínima de 15 meses e ser livres de antecedentes criminais. No fim, depois da superação, são finalmente admitidos, com a oferta de um contrato de trabalho de três anos e salário a rondar os 1200 euros mensais.