“No fundo, é um convite para explorarmos um bocadinho melhor a cidade, percebermos melhor a história e algumas particularidades”, diz Anabela Santos do Departamento de Comunicação e Imagem da Reitoria da Universidade do Porto, sobre o ciclo de conferências que começa esta quarta-feira.

“O Pulsar do Coração” tem três encontros marcados e pretende ser um complemento da exposição “No Coração do Porto”, patente na Sala de Exposições Temporárias da Reitoria, desde janeiro. Uma exposição “com base em ideias e conceitos que estão muito centrados na ideia de cidade”, refere Anabela Santos.

“No Coração do Porto”

A exposição foi organizada pela Fundação Escultor José Rodrigues e pela Universidade do Porto. Tem trabalhos quer do escultor, quer da pintora Isabel Saraiva. “É dedicada à Invicta, à cidade do Porto. No fundo, é uma exposição com a cidade do Porto no coração”. A mostra reúne uma coleção de obras dedicadas à Invicta com “uma particularidade interessante”. “Há uma obra que nos permite ficar de olho colado na Torre dos Clérigos”, diz Anabela Santos.

O primeiro encontro acontece esta quarta-feira, às 18h, e tem como figura central Hélder Pacheco, escritor e investigador das tradições e culturas populares do Porto e cronista do Jornal de Notícias. Do programa fazem ainda parte outras atividades, como um passeio ao centro da cidade marcado para 22 de março. A atividade, subordinada ao tema História e Poesia, fica a cargo de Germano Silva, jornalista e historiador, e Maria Luísa Malato, escritora e professora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

A última conferência acontece a 23 de abril e será uma conversa entre Albano Martins, professora na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, e Maria Luísa Malato, intitulada “A poesia, tal como a pintura…”.

Todos os envolvidos neste projeto são pessoas “muito ligadas ao estudo da cidade e a esta coisa dos afetos que nos liga sempre a um território. São pessoas que têm essa relação de afeto com um lugar. Neste caso, quer os artistas, quer as pessoas que vão falar da cidade, a propósito desta exposição”, indica Anabela Santos.

A participação nos encontros não tem custos e acontece sempre às 18h.