No Salão Nobre da Câmara de Vila Nova de Gaia, 22 estudantes de Arquitetura Paisagista da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto tiveram a oportunidade de mostrar as suas propostas através de uma exposição. No final, dos 22 trabalhos analisados, foram escolhidos três.

A iniciativa surgiu no âmbito da unidade curricular “Projetos de Espaços Exteriores I” e, para a diretora da licenciatura, Isabel Martinho Silva, este projeto teve uma abordagem bastante interessante. “Os alunos responderam de uma forma muito positiva e o facto de esta sessão existir também serviu como um estímulo para melhorarem o seu trabalho”, afirmou.

A sessão de apresentação contou ainda com a presença do presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, que considera esta parceria com a Universidade do Porto algo muito enriquecedor para todos. “Esta é uma causa que valorizo muito e que quero ver repetida em Vila Nova de Gaia”.

Foram ainda figuras da sessão a vereadora do Ambiente, Mercês Ferreira, a representante da Direção Regional da Cultura e do Norte, Carla Cruz, e ainda o engenheiro e coordenador da equipa técnica dos Projetos Municipais “Avenida da República até ao Mar” e “Encostas do Douro”, João Mota e Silva.

“Um trabalho provocatório que não foi feito de ânimo leve”

Tal como estava agendado no programa, a tarde também teve tempo para alguma discussão. Num debate de ideias, todos os presentes na sessão puderam realçar a importância da requalificação deste jardim, mas não só. Houve ainda espaço para temas como a zona envolvente, os seus desafios e a importância das pontes para a zona de Gaia.

Após um primeiro empate na votação, o sucesso dos projetos esteve na mão do sexo feminino: Ana Luísa Paulo, em primeiro lugar; Sara Viana Costa, em segundo lugar, e Sara Gomes Ramos, em terceiro lugar. Tendo em conta as características e os requisitos do jardim, a vencedora do concurso afirmou ter “um trabalho provocatório que não foi feito de ânimo leve”.

Os 22 estudantes veem, assim, as suas propostas nos planos da Câmara de Gaia. Cabe agora à autarquia perceber a viabilidade de cada trabalho e decidir se leva para a frente a requalificação do Jardim do Morro.