Nos próximos dias 20, 21 e 22 de março realiza-se o peditório da Cáritas Diocesana do Porto. Esta iniciativa, com quase 30 anos, tem provado que os portugueses continuam solidários, mesmo em tempos mais difíceis.

Em declarações ao JPN, Daniela Guimarães, técnica de Educação Social da Cáritas do Porto, diz que as pessoas têm habituado a associação a serem solidárias, mesmo em tempos de crise. Ainda assim, “o valor com que podem contribuir tem sido menor”, explicou.

No entanto, falta em “mão-de-obra”. Segundo Daniela Guimarães, o número de voluntários até ao momento ainda não é suficiente para cobrir todas os locais autorizados. “Contamos que até quarta-feira à noite a realidade seja mais sorridente”, disse. Para participar na iniciativa, basta que os voluntários se dirijam à sede da Cáritas Diocesana do Porto.

O papel dos voluntários passa por ir junto das pessoas, na rua, e pedir apoio para a instituição. Ao fazê-lo, conseguem “rapidamente perceber o nível de aceitação da associação junto da sociedade civil”, garante Daniela. “Isto ajuda a legitimar toda a dinâmica de peditório de rua”, afirma Daniela Guimarães.

O sucesso deste peditório é a garantia da continuidade dos apoios sociais da Cáritas Porto, porque se a iniciativa não correr bem, a ação social da instituição pode ficar comprometida, já que os rendimentos e os recursos vão diminuir.

Outras iniciativas a decorrer

Neste momento estão abertas as inscrições para outros dois projetos da instituição: o inventário de material ortopédico, em que os voluntários têm de saber qual o estado de conservação e da existência efectiva das camas articuladas e das cadeiras de rodas emprestadas pela Instituição e o “Projecto Lado a Lado”, cujo objetivo é dar apoio a idosos em situação de isolamento social e sem ajuda familiar e/ou institucional.

As inscrições para estas duas iniciativas podem ser feitas no site oficial da Cáritas.