O financiamento da investigação, as saídas profissionais e a praxe académica foram alguns dos temas acerca dos quais o JPN procurou saber a opinião dos que estão na corrida para a liderança da Universidade do Porto (UP).

No dia da eleição, 30 de abril, os candidatos a reitor da UP vão ter apenas meia hora para apresentarem o seu programa e mostrarem que estão à altura dos desafios que anteveem. Depois de ouvidos e analisados pelos 23 membros do Conselho Geral da Universidade do Porto, vão responder, ao longo de de uma hora, a várias perguntas.

Um interrogatório a diversas vozes onde se farão representar os interesses dos professores e investigadores, dos estudantes, do pessoal não docente e não investigador, bem como as questões de algumas personalidades externas à universidade, entre as quais consta, por exemplo, José Pacheco Pereira. No final da audição pública, o Conselho Geral reúne dentro de cinco dias úteis para proceder à eleição do reitor, o qual deve vencer com maioria absoluta de votos.

Os candidatos já estão a postos. Três deles estão a “jogar em casa” e já se conhecem bem, uma vez que são diretores de três faculdades da UP. Ao lado de Sebastião Feyo de Azevedo (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), António Fernando Silva (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) e João Proença (Faculdade de Economia da Universidade do Porto), concorre Rajesh Arora, até há bem pouco tempo vice-reitor da Kings University College, no Gana, a candidatura “surpresa” que também quer ter uma palavra a dizer no futuro de uma universidade cada vez mais internacional.

Notícia atualizada às 16h08 do dia 22 de abril de 2014