Viajar de perna cruzada, a custo zero e sem jet lag já é possível desde 2007 – altura em que a Google disponibilizou o serviço “Google Street View”. A novidade é que a empresa, que está entre as mais valiosas do mundo, disponibilizou agora imagens de arquivo desde a inauguração do produto, que permitem consultar a evolução de certas obras ou mesmo as diferenças das estações do ano em alguns cantos no planeta. “Se já sonhou em ser um viajante do tempo como Doc Brown, esta é a sua oportunidade”, pode ler-se no blogue oficial da empresa.

Até aqui, isto só era possível através do projeto “Memories for the future”, em japonês “Mirai e no kioku” – desenvolvido pela Google para possibilitar às vítimas das zonas mais afetadas pelo desastre de Fukushima visitarem virtualmente as ruas e sítios como os conheciam antes de 11 março de 2011 e depois dessa data.

A nova ferramenta do Google Maps ainda é limitada, mas já é possível ver alguns dos mais importantes edifícios dos últimos anos crescerem, praticamente do zero. É o caso do One World Trade Center, em Nova Iorque (2009-2013), do Museu Soumaya, na Cidade do México (2010-2011), e do Marina Bay Sands, em Singapura (2008-2013).
A natureza também é protagonista da nova ferramenta e é possível contemplar as mudanças sazonais na Noruega ou nos Estados Unidos, da primavera ao inverno.

Para descobrir que pontos no mapa são partida para uma aventura “sem-tempo” tem de procurar o símbolo da ampulheta no canto superior esquerdo dentro da opção Street View.