O movimento “Bring Back our Girls” (tragam de volta as nossas meninas) começou pelas mãos de Ramaa Mosley, norte-americana, depois do rapto de cerca de 200 raparigas, na Nigéria. A 15 de abril, as jovens, entre os 12 e os 18 anos, foram levadas dos seus dormitórios, na Escola Secundária Governamental de Chibok, no nordeste do país. Os raptores são guerrilheiros islamitas denominados Boko Haram (que significa “A educação ocidental é proibida”, em haoussa, a língua mais falada nesta zona).

O intuito deste grupo é vender as raparigas para casamentos negociados, impedindo-as, assim, de seguirem uma educação que, aos olhos do grupo islamita, é errada. Em marcha está já ajuda governamental internacional, nomeadamente dos Estados Unidos da América (EUA), Reino Unido e França.

Para ajudar a divulgar ainda mais este crime, as redes sociais estão inundadas de fotografias com a hashtag #bringbackourgirls, associada a fotografias ilustrativas da campanha. Já foram várias as figuras do panorama nacional e internacional que se associaram à causa (ver fotogaleria em baixo) e qualquer pessoa pode ajudar. A fotografia que se tornou mais viral foi a da primeira dama dos EUA, Michelle Obama, de semblante carregado na Casa Branca.

A par desta onda de solidariedade nas redes sociais existe também uma petição aberta com o objetivo de “expressar solidariedade para com estas jovens que foram raptadas, implorar ao mundo que não se esqueça delas, apoiar todos os esforços para assegurar que regressem bem e que todas as escolas são locais seguros para aprender, protegidas de ataques”.

Até agora, a petição conta com cerca de 900 mil assinaturas.